segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Santa Maria Manuela regressou hoje ao mar

Após 18 meses num estaleiro da nossa Ria, o lugre navega até estaleiros espanhóis, para continuar a ser recuperado. Em 2010, estará apto a navegar
O lugre Santa Maria Manuela regressou esta tarde ao mar, saindo da Barra do Porto de Aveiro em direcção à Galiza (Espanha). Após 18 meses de trabalhos de limpeza e reparação, o antigo lugre bacalhoeiro será, agora, rebocado até a um estaleiro de Marín, especializado na reparação e construção de grandes veleiros como este. O lugre regressará, posteriormente, a Aveiro para a fase de acabamentos, estimando-se que fique pronto a navegar dentro de um ano.
Atento à saída do lugre estava o Capitão Vitorino Ramalheira último comandante do Santa Maria Manuela enquanto lugre(1966-1969).

".....O Santa Maria Manuela é um marco vivo das campanhas do bacalhau, um navio-modelo, tal como o Creoula ou o Argus", sublinha Vitorino Ramalheira, que guarda na memória as aventuras e desventuras vividas a bordo daquele navio, especialmente em 1966, naquela que foi a última viagem do bacalhoeiro enquanto lugre. "Pescámos bem. Talvez uns 12.500 quintais" [750 toneladas], recorda o antigo capitão, ao mesmo tempo que evoca os episódios menos positivos dessa mesma viagem: uma avaria no motor, já no regresso a Portugal, e uma outra avaria na câmara frigorífica, que o obrigou a passar todo o isco que levava a bordo para um outro navio. Esta segunda-feira, apesar de regressar ao mar com a ajuda de um rebocador, o Santa Maria Manuela já se apresentará aos olhos de todos com o casco pintado com o branco original e equipado com os quatro mastros...."
Fonte:Público

O Ponto de Encontro deseja Feliz Ano Novo de 2009


Poesia de Fim de Ano...

Mais um ano se inicia

e, em nome dos Trovadores,

eu peço ao filho de Maria

para amenizar as dores.

Que agora neste Ano Novo

acabe a fome do povo

que não comeu no Natal;

peço ao Pai Omnipotente

que mande para essa gente

mais justiça social.

AM

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Ponto de Encontro..Faz hoje 1 ano


Faz hoje exactamente 1 ano, que nasceu este meu cantinho de encontro entre Portugal, Galiza, Chile, Suécia, o Mar e as suas gentes, Ilhavo , Aveiro,Ponteareas e a Arte.
Não tenho muito tempo para lhe dedicar, mas o que faço faço com muito prazer.
Ele pariu e cresceu graças às visitas e comentários da minha família, amigos e visitantes que viraram amigos.
A todos os meus blogues preferidos:Almagrande; Homes de Pedra en barcos de Pau;Singradura da Relinga;Caxinas; Una Mirada a la ria de Vigo;Pela Positiva; Viajante;Rouxinol de Bernardim; Digo eu com os Nervos;MAMA; Volare;Atlântico Azul; Milhas Náuticas; Mar e Intimidades; Júlia do Ti Tamén Contas;Ventosga.........e tantos e tantos..o meu obrigada por alimentarem este canto...ao todo foram mais de 10.000 as visitas e comentários num ano de vida
Obrigada.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O ISCIA e a Marinha Portuguesa juntos na formação académica


A Marinha Portuguesa juntou-se ontem à rede de parceiros do ISCIA no desenvolvimento do Departamento de Tecnologias do Mar
A bordo da corveta da Armada portuguesa “General Pereira d’Eça”, acostada nos novos cais do Porto de Aveiro, foi ontem assinado, entre a Marinha Portuguesa e o Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração (ISCIA), um protocolo, na área da formação superior e da formação especializada relacionada com as tecnologias do mar, da segurança e da política de autoridade marítima e da gestão portuária. No acto de assinatura, o Contra-Almirante Luís Fragoso, Comandante da Escola Naval, lembrou que “a Marinha quer servir o país e, assim, compete-lhe apoiar e desenvolver todo o conhecimento relacionado com a actividade do mar”. Luís Fragoso felicitou o ISCIA pela iniciativa, pois “entendemos que é importante, para um país que se quer virado para o mar, habilitar pessoas com conhecimentos sólidos nessa área”. O Contra-Almirante realçou a cooperação entre instituições para dinamizar o conhecimento. Armando Teixeira Carneiro, director do ISCIA, na sessão a que assistiram vários oficiais generais dos diferentes ramos das Forças Armadas, capitães de Porto de Aveiro e Figueira da Foz – importantes parceiros deste projecto estratégico –, esclareceu que “através deste protocolo será desenvolvido o DETMAR - Departamento de Tecnologias do Mar do ISCIA que tem vindo a realizar cursos de pós-graduação na área da logística e da gestão portuária”. Em breve, anunciou, conta “oferecer um alargado conjunto de cursos de curta duração, na forma de “blended learning” e na forma puramente distal, para responder a necessidades formativas específicas, não só no território português como na alargada zona da CPLP e, também, para apoio a necessidades formativas de forças portuguesas projectadas em acções de segurança e de paz”. Este protocolo entre a Marinha e o ISCIA é “um claro e positivo exemplo do estabelecimento de redes de conhecimento e a prova da relevância da participação de um ramo das Forças Armadas em projectos estratégicos de desenvolvimento do país num entendimento alargado e moderno do conceito de defesa nacional”. A interface portuária portuguesa nas redes multimodais de transporte e nos sistemas logísticos internacionais é cada vez mais um factor estratégico de diferenciação que precisa de se optimizar através da formação contínua de todos os profissionais envolvidos. Por isso é que, no estabelecimento desta rede de conhecimento, avivou Armando Teixeira Carneiro, “estão também outras entidades envolvidas como a Universidade Fernando Pessoa e a Luís Simões SA”. Espera-se que ainda no primeiro trimestre de 2009 possa funcionar um mestrado em Gestão Portuária e, no próximo ano lectivo, uma licenciatura na área de Tecnologias do Mar, que será submetida à aprovação do MCTES dentro de breves dias. O ISCIA irá também participar num projecto de natureza politécnica liderado pela Administração do Porto de Aveiro e que se denominará de CIEM - Centro de Excelência Marítima, com data já marcada de constituição para meados de Janeiro de 2009. Este reforço da formação superior de cariz politécnico na região de Aveiro vem apoiar a estratégia de desenvolvimento do eixo logístico dirigido à Europa a partir de Aveiro e da Figueira da Foz, pela via Viseu-Guarda-Salamanca-Valladolid, “em franca e saudável concorrência com os outros eixos estratégicos que se desenvolvem a Norte, com base nos portos de Leixões e de Vigo, e a Sul, com base nos portos de Lisboa, Setúbal e Sines”.
Luís Ventura

Museu de Aveiro reabre hoje após 900 dias de reabilitação

Foto:Túmulo da Princesa Santa Joana
Foto: Edifício do Museu de Aveiro

A história do edifício onde hoje se encontra instalado o Museu de Aveiro, confunde-se com a história da instituição que lhe deu origem e que albergou, até 1874, o Convento de Jesus de Aveiro.As origens do Convento de Jesus de Aveiro remontam ao ano de 1458. Em 1472 dá entrada no Convento a Princesa D. Joana, filha de D. Afonso V e irmã de D. João II, que aí permanece até à sua morte, em 12 de Maio de 1490. Esta presença é de grande importância não só para o prestígio e engrandecimento do Convento de Jesus.Preserva da primitiva configuração a planta da área da igreja, claustro, coro de baixo, o coro de cima, a sala do capítulo, o refeitório e cozinhas; onde são visíveis os arcos/portais dos séculos XV e XVI. Nos sequentes ritmos construtivos nasce o claustro renascentista e a galilé de entrada para a Igreja (maneirista).A segunda metade do Séc. XVII marca um período de renovação artística e de crescimento, que se prolongará por todo o Séc. XVIII. Em 1693 a Princesa D. Joana é beatificada, por Bula de Inocêncio XII. A comunidade religiosa festeja este acontecimento com fervor materializado na «euforia» decorativa e de actualização estética que torna o edifício num marco fundamental para o estudo e entendimento do Barroco em Portugal. Por mecenato de D. Pedro II, é renovado o coro de baixo, com a encomenda ao arquitecto régio João Antunes de um novo túmulo para a Beata Joana, em embrechados de mármores coloridos; a igreja, com o cunho da originalidade portuguesa, é forrada de talha dourada, pintura e azulejo, dedicando-se a capela-mor à memória da Princesa; a esta se ergue uma capela no espaço em que faleceu, a Sala de Lavor; faz-se a actualização estética do coro de cima com o espaldar do cadeiral decorado com chinoiserie. Em 1751, é erguido um pano de fachada, que lhe confere unidade e uma aparência palaciana.Com a proclamação da República em 1910, o edifício é encerrado e os bens arrolados judicialmente.Em 1911 é decretada a instalação do então Museu Regional de Aveiro no Convento de Jesus.
Circuito de visita actualO momento presente é marcado pelas obras de ampliação e de requalificação do Museu a decorrer desde 2006 até 2008, sendo que, contíguo à fachada Norte se encontra montado o estaleiro do novo corpo do edifício que vai conter a nova sala de exposições temporárias, o auditório, a futura cafetaria e os serviços técnicos e administrativos.Enquanto decorre esta obra de projecto do Arqtº Alcino Soutinho, (Porto), o Museu de Aveiro mantém aberto ao público um circuito de visita restrito constituído pela Igreja e pela Sala do Túmulo da Princesa Santa Joana, com entrada pela Sacristia da Igreja. Completa este circuito de visita a Igreja das Carmelitas, sita à Pçª Marquês de Pombal, que no presente se encontra à guarda do Museu.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Mensagem de Natal do Blogue "Homes de Pedra en Barcos de Pau"


"....Quen me dera un árbore como ese para poñer no meu barco!

Cantariamos o carón del,

panxoliñas mariñeirasque falarían do mar,

da escuma e do vento,

pra que se poña contento o meniño de Belén.

E si el o tivese a ben...

Que cante con nós tamén.!!!



Apertas salgadas...."

domingo, 14 de dezembro de 2008

Abriu a época oficial de Natal ..no Ponto de Encontro


Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.

E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da nação.

Mas, por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.


MIguel Torga

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Afinal também houve II Grande Guerra em Aveiro

Aterrou em S.Jacinto na II Guerra Mundial
Tommy com 87 anos em S. Jacinto

Tommy em 1941

Aos 19 anos, o sargento aviador John "Tommy" Thompson levantou voo de Portreath (Inglaterra) juntamente com outros dois tripulantes. O seu avião, um Blenheim, tinha como destino Malta mas faria escala em Gibraltar, para reabastecer. Estávamos a 27 de Agosto de 1941, em plena II Guerra Mundial e os ingleses lutavam no Cairo contra os alemães do África Corps e as forças francesas de Vichy. A viagem começou bem e acabou bem mas pelo meio ficou um susto que inscreveu a Freguesia de S. Jacinto no mapa da Grande Guerra.
Tommy nunca tinha testado o avião, utilizado no ataque a navios. Mal levantou voo notou problemas. Perto do Porto, a cerca de 12 mil pés de altitude, o aviador apercebe-se que não era possível bombear o combustível dos depósitos suplentes para os principais por falta de pressão na bomba e que o avião não conseguiria chegar ao destino. "Aterrem em Portugal", foi a decisão do superior, abandonada que foi a hipótese do Sul de Espanha pela perspectiva de encarceramento no campo de concentração de Miranda.
"Não tinha quaisquer mapas e havia que colocar o avião em terra enquanto ainda tínhamos fuel suficiente para fazer alguma coisa", recorda. A apenas dois quilómetros a Norte de S. Jacinto não avistaram praia mas uma pequena faixa de areia...
A tripulação sobreviveu à aterragem forçada mas incendiou o aparelho para destruir equipamento de identificação. "Vimo-lo arder, ficou completamente destruído. Foi um bom fogo de artifício...".
Um barco português levou-os para a base de S. Jacinto, onde passaram a noite. "De manhã fui num voo com um dos pilotos, até foi divertido. Acho que era o dia da marinha e tivemos uma festa excelente. Bebemos Vinho do Porto e comemos biscoitos. Foi uma festa muito boa", diz o aviador, hoje com 87 anos.
Depois chegaram uns polícias à base e transportaram-nos para as Caldas da Raínha, onde permaneceram duas semanas até receberem ordens para deixarem o país sem darem "demasiado nas vistas". Acabaram por ser ‘recolhidos’ por oficiais de S. Jacinto que os trouxeram de volta a Aveiro e os encaminharam para um navio da marinha britânica, rumo a Gibraltar.
Tommy acabou por ter sorte. Viveu e livrou-se das baixas assinaláveis que os esquadrões de Blenheims sofreram em Malta, e que ignorava.
Livro posteriza acontecimentos
O aviador "nunca mais" se esqueceu do episódio e os 27’s de Agosto continuam a surpreendê-lo com acontecimentos inesperados: "Fico sempre na expectativa em relação ao que vai acontecer a 27 de Agosto", brinca. Passados mais de 60 anos, o Mundo continua em guerra. Tommy olha para ela como um "terrível desperdício de vida".
Numa manhã do passado mês de Novembro, o aviador voltou a S. Jacinto pela ‘mão’ de Carlos Guerreiro, um jornalista que editou um livro em que conta a história de inúmeros casos como o deste inglês.
"O objectivo é divulgar algumas estórias que fazem parte da nossa História e que infelizmente ninguém contava. É estranho porque sempre se disse que Portugal esteve muito longe da II Guerra Mundial, que não aconteceu aqui nada e afinal aos poucos vai se percebendo que aconteceu aqui muita coisa. Queria que pessoas como o Tommy ainda vissem alguma coisa do esforço que fizeram", remata.

Fonte: O Aveiro

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Manoel de Oliveira...Faz hoje 100 anos...E continua a fazer filmes


".....Às vezes acusam-me de maledicente. Mas gosto de dizer bem quando há motivos para tal. Também não cultivo o excesso, pois ainda me chamariam lambe-botas....."
Vem isto a propósito da recusa do cineasta em receber as chaves da cidade do Porto , honraria proposta pela edilidade portuense. Mostrou ser vertical. Não pactua com o oportunismo. Farto de levar pontapés, reagiu com dignidade...



Dar-lhe as chaves da cidade
Quis a câmara tripeira
Recusou com dignidade
Tal manobra lisonjeira.
Há quem dê chaves demais
Mantendo as portas fechadas
São hipócritas sinais
De mentes enfatuadas...
«Sem amos»... há já cem anos,
No cinema nacional
O decano dos decanos
Continua vertical!
Genuflexões ao poder
Não faz, nem nunca fará,
Botas nunca há-de lamber
A quem pontapés lhe dá!..."

Poema do blogue amigo :Rouxinol de Bernardim

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Dia Internacional dos Direitos Humanos-10 de Dezembro

Foto: palavras para quê?

Por outro lado ...Imagina um Mundo assim:

Imagine there's no heaven,
It's easy if you try,
No hell below us,
Above us only sky,
Imagine all the people
living for today...Imagine there's no countries,
It isnt hard to do,
Nothing to kill or die for,
No religion too,
Imagine all the people
living life in peace...Imagine no possessions,
I wonder if you can,
No need for greed or hunger,
A brotherhood of men,
imagine all the people
Sharing all the world...You may say I'm a dreamer,
but Im not the only one,
I hope some day you'll join us,
And the world will live as one

John Lennon...1971





domingo, 7 de dezembro de 2008

...E o Ponto de Encontro continua de luto..John Lennon

John Winston Ono Lennon, batizado como John Winston Lennon, MBE, (Liverpool, 9 de Outubro de 1940Nova Iorque, 8 de Dezembro de 1980) foi um ícone do século XX, músico, cantor, compositor, escritor e ativista em favor da paz britânica.
John Lennon ganhou notoriedade mundial como um dos integrantes do grupo de rock britânico The Beatles. Na época da existência dos Beatles, John Lennon formou com Paul McCartney o que seria uma das mais famosas duplas de compositores de todos os tempos, a dupla Lennon/McCartney. Em 1968, John Lennon apaixonou-se pela artista plástica Yoko Ono e depois disto ela se tornou a pessoa mais importante na vida e carreira do músico inglês. Em 1970, os Beatles chegaram ao fim e a partir de então John dedicou-se a carreira solo.
Afastado da música desde 1975, por se dedicar mais a família desde o nascimento de seu filho com Yoko Ono, Sean Lennon, John voltou aos estúdios em 1980 para gravar um novo álbum. Era como um recomeço. Porém em 8 de dezembro do mesmo ano, John foi assassinado em Nova York por Mark David Chapman quando retornava do estúdio de gravação junto com a mulher.
Dentre as composições de destaque de John Lennon estão Help!", "Strawberry Fields Forever" e "All You Need Is Love" enquanto fazia parte dos Beatles e "Imagine", "Happy Xmas /(War is Over)" , "Woman" , "(Just Like) Starting Over"e "Watching the Wheals" em carreira solo.
Em 2002, John Lennon entrou em oitavo lugar em uma pesquisa feita pela BBC como os 100 mais importantes britânicos de todos os tempos.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Snu Abecassis..a minha Homenagem


Somos uma sociedade tão elevada!Vem isto a propósito de Sá Carneiro e da sua ligação a Snu Abcassis. Pois cá da memória, ainda vou lembrando assim assim. A principio a sociedade portuguesa fazia Oós discretos com as bocas espantadas. O chefe do primeiro partido do país, o sobrolho carregado da Igreja, as manifestações de respeito pela família desgraçadamente separada, por uma relação fora da bênção.É verdade que o PC, nunca fez um comentário, é verdade que o PS qual abutre sem vergonha, logo que pôde, abocanhou. Mas não foi só o PS. Foi a sociedade de uma forma geral, que comentava à boca pequena e olhava de soslaio, era a Igreja que pesarosa protegia a família, eram os bons costumes, eram as famílias nobres do Porto, porque afinal nós somos um povo de respeito.É claro que houve bocas a favor. A Natália Correia, por exemplo! Mas essa era uma intelectual excêntrica, que até fazia poemas às putas lá da rua dela.A Sociedade explicita e implicitamente condenou, sim senhor! Então não se lembram do funeral em cinema scope do Sá Carneiro, com 10 horas ou mais de transmissão televisiva?O esquife do falecido estava na nave central dos Jerónimos, rodeado de todas as plantas da Estufa Fria, com toda a nação em homenagem sentida. Numa capela anónima, o caixão da Snu, praticamente sozinho. A Nação é piedosa mas não pode ignorar o pecado.A televisão explorou bem o contraste. De um lado a majestosa cerimónia da Pátria que se curva à memória de um dos seus maiores. Do outro lado, e porque na vida dos grandes homens também pode haver abismos, a frieza da sala nua com o caixão triste, envergonhado e só, condenado ao isolamento eterno. Agora que o tempo passou, todos se apressam a tirar o cavalinho da chuva. Todos temos uma grande admiração por aquele amor!Os artigos das revistas, as reportagens das televisões, trazem agora a imagem de Snu, mulher superior. Distintíssima, inteligente e culta, sempre ao lado do seu homem. Um primeiro ministro sempre superior a assumir aquela relação em todas as circunstâncias. E hoje todos os portugueses estão orgulhosos de tanta nobreza. Que homem! Que mulher! Que relação exemplar!Que cínicos da porra!

Texto maravilhoso do blogue Altoseixo

4 de Dezembro de 1980...A maior vergonha da Democracia Portuguesa


O povo diz que é velhice...a Ciência explica que uma das últimas capacidades que se perde é a memória a longo prazo...Talvez por isso tudo..eu às vezes não me lembro o que comi ontem...mas lembro-me onde estava no dia 4 de Dezembro de 1980..

Curiosidade também era uma quinta feira.

E perguntam...Como sabes?....é que nesse ano lectivo por engano de concurso meu, fui parar a Vila de Rei distrito de Castelo Branco e estava de regresso a Aveiro , quando na rádio ouvi a notícia que me deixou arrasada.

A minha pequena homenagem a um grande Homem...Franciso de Sá Carneiro..

(Passam hoje 28 anos sobre os acontecimentos de Camarate com o avião onde se deslocava o então primeiro-ministro de Portugal, Francisco Sá Carneiro, o ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa e acompanhantes.
A partir do momento em que alguém confessou a autoria material do atentado já ninguém pode mais alegar que foi um acidente como muitos quiseram fazer querer ao longo destes anos, nomeadamente o vice-primeiro ministro de então, Diogo Freitas do Amaral.
Este processo todo fica como uma nódoa indelével da democracia e justiças portuguesas. As investigações feitas foram incompletas, o poder político, com uma Assembleia da República com comissões de inquérito que andaram mais de 25 anos a oscilar entre as teses do atentado e do acidente foi ineficiente e o poder judicial não deu a este assunto a importância que merecia.)
Portugal não merecia isso, tu não merecias isso, a Snu não merecia isso , os teus filhos não mereciam isso.
Mas como tu dizias...as Democracias também têm as suas porras

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Greve Histórica dos Professores...



Os sindicatos do sector da Educação falam de uma adesão à greve desta quarta-feira dos docentes a rondar os 100%, com centenas de escolas encerradas e muitas outras a funcionarem apenas com auxiliares.De acordo com Manuela Mendonça do Sindicato dos Professores do Norte (SPN), na região Norte estima-se uma «percentagem média de adesão sempre superior a 94%, devendo aproximar-se mesmo dos 100%».Já na região Centro, de uma amostra de 201 estabelecimentos de ensino, 87 não abriram os portões e 40 estão a funcionar, mas sem a presença de professores.O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) informou que só 15 escolas ou agrupamentos registam uma adesão inferior a 90%.Por seu turno, no que diz respeito à região de Lisboa, Anabela Delgado do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL) afirmou que a adesão média à greve foi mais reduzida, ficando-se pelos 85%, estando encerradas mais de 200 escolas, refere a Lusa.No Algarve deverá ser, pelo contrário, das regiões com maior participação no protesto, com uma adesão a rondar os 98% e praticamente todas as escolas do pré-escolar e do primeiro ciclo encerradas, indica o Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS).
Fotos:kaos e castelos no ar

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A solidariedade do Distrito de Aveiro-Banco Alimentar recolhe 119 toneladas de alimentos



".....Cento e dezanove toneladas de alimentos foram recolhidas em Aveiro pelos mais de 1.800 voluntários do Banco Alimentar Contra a Fome
Aveiro recolheu um pouco mais de 119 toneladas de bens alimentares no passado fim-de-semana, durante o qual decorreu a habitual campanha de Natal do Banco Alimentar Contra a Fome (BACF). O distrito teve, assim, a sua “campanha mais proveitosa de sempre”, à semelhança nos números finais do país. Martinho Pereira, presidente do BACF - Aveiro, está satisfeito, mas não surpreendido. “É nestas alturas de crise que as pessoas se unem e se lembram mais dos outros”, explica, repetindo aquilo que ouvia aos doadores. “Estamos mal, mas felizmente ainda podemos ajudar”, diziam uns. “Não somos ricos, mas ainda não estamos a passar fome”, diziam outros. O trabalho dos mais de 1.800 voluntários foi dado por concluído no domingo, às duas horas da madrugada, depois de tudo recolhido, dividido, pesado e acondicionado. Contavam-se mais de 119 mil quilos de alimentos, para satisfação dos participantes. Martinho Pereira destaca a grande participação dos jovens – escolas e escuteiros – nesta campanha. “Temos feitos palestras sobre voluntariado nas escolas, e agora começamos a ver o fruto dessas acções”, apontou, lembrando que com os filhos acabam por vir os pais e restante família. Aveiro foi o concelho que mais se destacou na recolha, graças ao elevado número de superfícies comerciais aderentes. Também Santa Maria da Feira e Espinho “fizeram muito boas campanhas”, referiu o presidente do BACF - Aveiro. E Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, com “apenas uma superfície de média dimensão, fizeram uma recolha fantástica”, avaliou. A campanha do passado fim-de-semana contou com a colaboração de cerca de 20 mil voluntários em todo o país, o que representa, segundo Isabel Jonet, a maior acção de voluntariado em Portugal. Como em Aveiro, também no resto do país foram batidos recordes, com a recolha de 1.905 toneladas de alimentos. O BACF apoiou este ano quase 200 instituições do distrito de Aveiro, o que se traduz em mais de 30 mil pessoas. ....."


sábado, 29 de novembro de 2008

Felicidade...Fim de semana na Galizaaaaaaaaaa


Para trás ficarão:

O mau humor.

O cansaço

As manifestações de professores

A greve que vou fazer

Tudo o que é preto..

Medalha de Bronze no I Troféu DC 08



Realizou-se no fim de semana passado o I Troféu DC 08 classe que o conceituado e galardoado velejador internacional Francisco Horta nunca tinha participado, arrecadando um honroso terceiro lugar. parabénssssssssssss mais uma vez.

Classificação final:
1º - Guilherme Almeida
2º - Miguel Leal Faria
3º - Francisco Horta (meu filho...ehehhehehehehh)
4º - Gilberto Conde
5º - Luis Catarino
5º - Francisco Lobato
7º - Bernardo Almeida
7º - José Guedes
9º - Mariana Lobato
10º - Daniel Vasconcelos
11º - António Fontes
12º - Filipe Neto

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres


Em média, uma mulher em cada três mulheres sofre de violência na sua vida, desde espancamentos a relações sexuais impostas ou outras formas de maus-tratos, segundo um relatório da ONU. Hoje é Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres e realizam-se várias manifestações e colóquios em todo o mundo.
A eleição do dia 25 de novembro como data internacional da luta contra a violência à mulher foi um acordo entre as participantes no Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe que se realizou em Bogotá, em 1981, por solicitação da delegação da República Dominicana que propunha que se homenageasse as irmãs Mirabal: Minerva, Pátria e Maria Teresa. Elas são um exemplo vivo do tipo de mulher comprometida com as lutas de seu povo.
As três irmãs foram assassinadas pela violência do regime de Trujillo que durante trinta anos manteve o povo dominicano no atraso, na ignorância e no caos. Em 1960, o povo dominicano, descontente e farto da ditadura tão longa, todos os dias ia para as ruas contra as forças militares repressivas que davam sustento ao ditador.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Caravaggio e Vermeer..os Mestres da LUZ..os preferidos do Ponto de Encontro


Johannes Vermeer(1632-1675), Delft – Holanda.
Ele viveu em Delf, e a representação da vida doméstica era o tema básico da escola de Delft. Diferente das obras barrocas de Rembrandt, cujos aspectos subjetivos tendem ao místico e estão vinculados ao tratamento dado à iluminação mais contrastante, as imagens criadas por Vermeer costumam apresentar um momento íntimo de uma ou duas figuras no interior de suas habitações em um momento iluminado do dia.

Michelangelo Merisi da Caravaggio, um dos primeiros pintores do período Barroco, pode ser considerado um grande fotógrafo pela incrível sensibilidade no uso de luz e sombras na construção de suas imagens. Nas suas pinturas, ele costumava usar fundos quase que totalmente escuros para realçar apenas os personagens das cenas, quase nenhum cenário era mostrado. Esse estilo de iluminação sombria de Caravaggio recebeu o nome de "tenebrismo". Fazendo um pararelo com a fotografia, a iluminação usada por Caravaggio poderia ser comparada a uma fotografia que se utiliza apenas da "key ligth" para a iluminação, dando um tom sombrio e dramático as suas cenas. A luz geralmente está direcionada para o rosto dos personagens, no caso de seus quadros que mostram martírios de santos, a intenção é mostrar o sofrimento do martirizado.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Um cheirinho da Maravilha que é o Dialecto de Ilhavo..


"......Devido ao isolamento e iletracia das pessoas mais idosas das diversas Gafanhas e Ílhavo, muitos são os vocábulos e expressões que são muito caracteristicos da região. Muitos desses vucábulos e expressões ainda são ouvidas hoje em dia e são parte integrante da (in) cultura que marcou várias gerações de pessoas......"


A
ABUZACAR-SE, v.r. - sentar-se refasteladamente

À CARREIRA, loc. - a correr
AIDO, s.m. - quintal

ALONSA, adj. - parvo, tolo
AMANDAR, v.tr. - mandar, atirar
À MODA, loc. - pronto, preparado
A MODE, loc. - quase, parecido
AMOLATADO, adj. - amolgado
APEAR, v.int. - ter pé
APEIRAR, v.tr. - começar a acender
APOISAR, v.tr. - pousar, colocar
ARRUNHAR, v.int. - ruir, desmoronar-se
ASSALGALHAR, v.int. - comer meia-ração, quebrar o jejum

B
BANDUINA, adj. - hipócrita, vagabundo
BASQUILHA, s.f. - bofetada
BICAS, s.f. - agulhas de pinheiro
BILHARACO, s.m. - filhó
BORDA, s.f. - a ria cheia ou vaza e não a margem dela
BAGAR, s.f. - refere-se a tempo de realizar algo

C
CALDEAR, v.tr. - misturar
CASINHA, s.f. - casa de banho
CHAPAR, v.tr. - atirar-se ao chão
CHINCAR, v.tr. - tocar levemente
COR, s.f. - marcador
CONFRAIGE, s.f. - capacidade realizar algo ou não

D
DE CAMINHO, loc. - depressa

DESALSSERVADO, adj. - cabeça no ar
DESINTOADO, adj. - a correr sem dar conta de possíveis obstáculos

E
ENCALDEIRAR, v.int. - prestes a chover
ESPENICAR, v.int. - picar, morder
ESPINCHAR, v.tr. - salpicar
ESLABAÇADO, adj. - aguado
ESTORCEGAR, v.tr. - torcer
ESTREME, adj. - simples
ESFOLDRILHAR, v.tr. - remexer

F
FAININHA, adj. - bonito, vistoso
FEITURIA, s.f. - feitio, confecção
FRACA, s.f. - mulher de mau porte


G
GADAGEM, s.f. - garotada, grupo de garotos endiabrados
GARROA, s.f. - o mesmo que garroada, chuvada forte e inesperada
GOVERNAR-SE, v.r. - fazer compras



I
INVERTER, v.tr. - verter, entornar


L
LABACHEIRA, s.f. - charco resultante da acumulação da água das chuvas
LANCÃO, adv. - puxão brusco, sacão

M
MAIS EU, loc. - comigo
MANGAR, v.tr. - fazer troça
MARJAVANTE, adj. - maroto
MESTRE, s.m. - pedreiro
MORRINHA, s.f. - Chuva miudinha

N
NASSA, s.m. - pequeno saco de rede para apanhar peixe

P
PATANECO, s.m. - livro de banda desenhada ou desenhos animados
PEZUNHOS, s.m. - pés (sentido depreciativo)

Q
QUINQUELHARICE, s.f. - utensílio velho sem préstimo

R
RAIO MALINO, int. - raio maligno! garoto! atrevido!
REDOIRO, s.m. - pau com que se limpam as cinzas do forno
REGUEIRÃO, s.m. - parte mais funda da ria, onde a água corre com mais força

S
SIMPRINHAS, adj. - simplório, idiota
SOMBRA, s.f. - guarda-chuva
SURRIBAR, v.tr. - cavar fundo

T
TRABUCO, s.m. - ruído forte e inesperado
TOSGA, s.f. - grande bebedeir

X
XINXA, s.f. - rede de pesca de arrasto na ria
Z
ZAGAIA, s.f. - aparelho usado na pesca do bacalhau
ZANGALHAR, v.tr. - abanar, sacudir



FONTE: Alunos da Secúndaria da Gafanha da Nazaré

terça-feira, 18 de novembro de 2008

PARABÉNS à CERCIAV-Inauguração de nova sede ao fim de 11 anos de espera.


Foram muitos anos da minha vida dedicada ao apoio/formação e integração de crianças e jovens portadores de Deficiência.....muitos anos mesmo..por isso esta notícia encheu-me de alegria . A Cerciav..é uma das poucas instituições em que acredito no País...Parabéns a ti também Fernando Vieira pelo trabalho e empenho desenvolvido à frente desta Instituição."....O novo espaço, inaugurado ontem, em São Bernardo, também funciona como Centro de Recursos para a Inclusão
Desde a década de 70 que a CERCIAV tinha a sua sede instalada numa casa cedida pela autarquia aveirense, junto à rotunda do Hospital Infante D. Pedro. Um espaço que também funcionou como Escola Especial, até há oito anos atrás. “Quando fizemos 25 anos de vida, acabámos com a Escola Especial e passámos a investir na Escola Inclusiva. Nesse momento, o espaço, até então utilizado como escola para as nossas crianças, passou a ser sede e Centro de Recursos para a Inclusão”, recorda Fernando Vieira.
A partir do momento em que a edilidade aveirense mostrou interesse em reaver o imóvel, foram avançados vários espaços alternativos, que nunca se concretizaram, até ontem, com a inauguração da nova sede da CERCIAV, em São Bernardo, após 11 anos de espera.

Sede nova em dia de aniversário

Um momento duplamente feliz para Fernando Vieira, que, por um lado, vê a sede da instituição que preside há 12 anos instalada num espaço digno, confortável e com todas as comodidades e, por outro, assinala de forma especial o 33.o aniversário da CERCIAV.
De acordo com o director da instituição, “neste Centro de Recursos os professores vão encontrar isso mesmo: recursos”, para melhor lidar com alunos com problemas, perceber uma determinada doença ou limitação ou descobrir formas de a contornar, referindo-se a uma biblioteca, uma ludoteca, mediateca e acções de formação.
Outra mais-valia deste novo espaço prende-se com a formação informal. “A troca de experiências, a partilha de dificuldades e vivências, que se faz de forma informal, à frente de um café, mas com resultados muito bons”, avança Fernando Vieira.
A cerimónia de ontem ficou marcada pelo fecho simbólico da antiga sede, onde foi possível fazer uma retrospectiva dos últimos 33 anos de trabalho em prol de uma população “especial”.
De seguida, técnicos, Direcção, utentes, autarcas e convidados, seguiram para as novas instalações, em São Bernardo, onde Élio Maia (presidente da Câmara de Aveiro) destacou a importância de momentos como este para colmatar os menos bons, “de tristeza e de solidão, que assolam a vida de um autarca”.
De acordo com o presidente da autarquia, onze anos de espera é, de facto, muito tempo, “mas o sonho comanda a vida e esta inauguração prova que nunca se deve deixar de sonhar”.....".

Fonte:Sandra Simões

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A tradição já não é o que era.......Filhos de imigrantes aprendem língua de origem



A tradição já não é o que era e ainda bem...Quando cheguei a Portugal lá pelos anos sessenta...vi-me "da cor da abelha"para aprender a Língua Portuguesa


A Associação de Apoio ao Imigrante de São Bernardo considera “sua obrigação” impedir que as crianças nascidas em Portugal esqueçam idioma ucraniano
A origem da língua ucraniana foi o tema de mais uma aula promovida pela Associação de Apoio ao Imigrante de São Bernardo, no âmbito do projecto Escola de Domingo. O objectivo, de acordo com Lyudmila Bila, presidente da colectividade, é fortalecer o conhecimento da língua de origem de grande parte dos imigrantes a residir em Aveiro. A responsável refere ainda que a Associação sente obrigação de ensinar aos filhos de imigrantes, já nascidos em Portugal, todos os aspectos da cultura dos seus pais. “Estas crianças falam correctamente português e assumem este idioma como seu. É de lamentar se não aprendem a língua ucraniana.”, refere Lyudmila.
O projecto Escola de Domingo decorre nas instalações da Junta de Freguesia de São Bernardo onde, ao fim-de-semana, dezenas de imigrantes, entre adultos e crianças, na sua maioria provenientes da Europa de Leste, se reúnem para receber aulas de literatura, línguas, informática e artes. É um momento de aprendizagem mas também de convívio e encontro “com base na interculturalidade”. A sede da associação funciona como sala de aula e, fora dos tempos lectivos, é o palco onde se canta, dança, representa e declama na língua que se escreve em cirílico.
As actividades são estruturadas de modo a ir ao encontro das diferentes necessidades de cada faixa etária. “Aos mais velhos”, explica a responsável, “tentamos que não esqueçam a sua cultura e até que a ampliem, frequentando as aulas de literatura e história, quer do seu país, quer de Portugal. Esta formação contribui para uma integração rápida e eficiente”.
Para a Escola de Domingo, os entusiasmados alunos trazem livros, fotografias e atlas que partilham entre si e com a toda comunidade, através de exposições que preparam no decorrer das aulas. “Queremos conhecer a cultura de Portugal, mas também que aqui se conheça a nossa identidade”.
Entre os próximos projectos da Escola de Domingo está a celebração da festa natalícia em honra de São Nicolau. Trata-se de um dos santos mais populares na Ucrânia, onde é considerado o patrono dos agricultores, defensor dos animais, patrono do Inverno e das crianças. No dia São Nicolau, é costume presentear-se de um modo especial as crianças.

domingo, 16 de novembro de 2008

Dia Internacional da Tolerância


O Dia Internacional para a Tolerância foi instituído pela ONU como sendo o dia 16 de Novembro de cada ano, em reconhecimento à Declaração de Paris, assinada no dia 12 deste mês, em 1995, tendo 185 Estados como signatários. Foi instituído pela Resolução 51/95 da UNESCO.
Princípios da Declaração de Paris e efeitos
A Declaração da ONU fez parte do evento sobre o esforço internacional do Ano das Nações Unidas para a Tolerância. Nela os estados participantes reafirmaram a "fé nos Direitos Humanos fundamentais" e ainda na dignidade e valor da pessoa humana, além de poupar sucessivas gerações das guerras por questões culturais, para tanto devendo ser incentivada a prática da tolerância, a convivência pacífica entre os povos vizinhos.
Foi então evocado o dia 16 de Novembro, quando da assinatura da constituição da UNESCO em 1945. Remetia, ainda, à Declaração Universal dos Direitos Humanos que afirma:

Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, consciência e religião (Artigo 18);
Todos têm direito à liberdade de opinião e expressão (Artigo 19)
A educação deve promover a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações, grupos raciais e religiosos (Artigo 26).



A MELHOR FORMA DE TOLERAR É IGNORAR A INDIFERENÇA



SE TODOS FORMOS TOLERANTES O MUNDO SERÁ MELHOR!





UMA PESSOA TOLERANTE, RESPEITA OS OUTROS




TOLERÂNCIA É... CRIAR LAÇOS DE AMIZADE




TOLERAR É... SER AMIGO




TOLERÂNCIA É... AGRADECER AQUEM NOS PROTEGE.




TOLERÂNCIA É...SINÓNIMO DE PAZ E AMOR NO MUNDO

Fonte:Alunos de uma qualquer escola

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Mar de Poesias até 16 de Novembro-Dia do Mar-Parte III




Navio naufragado

Vinha de um mundo
Sonoro, nítido e denso.
E agora o mar o guarda no seu fundo
Silencioso e suspenso.

É um esqueleto branco o capitão,
Branco como as areias,
Tem duas conchas na mão
Tem algas em vez de veias
E uma medusa em vez de coração.

Em seu redor as grutas de mil cores
Tomam formas incertas quase ausentes
E a cor das águas toma a cor das flores
E os animais são mudos, transparentes.

E os corpos espalhados nas areias
Tremem à passagem das sereias,
As sereias leves dos cabelos roxos
Que têm olhos vagos e ausentes
E verdes como os olhos de videntes.

Sophia de Mello Breyner Andresen

Mar de Poesias até 16 de Novembro-Dia do Mar-Parte II



MAR

Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.

E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.

Sophia de Mello Breyner Andresen

Mar de Poesias até 16 de Novembro ..Dia do Mar-Parte I



Barco

Margens inertes
abrem os seus braços
Um grande barco no silêncio parte.
Altas gaivotas nos ângulos a pique,
Recém-nascidas à luz, perfeita a morte.
Um grande
barco parte abandonando
As colunas de um cais ausente e branco.
E o seu rosto busca-se emergindo
Do corpo sem cabeça da cidade.
Um grande
barco desligado parte
Esculpindo de frente o vento norte.
Perfeito azul do mar, perfeita a morte
Formas claras e nítidas de espanto.

Sophia de Mello Breyner Andresen

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Faz hoje 17 anos...Massacre no Cemitério de Santa Cruz


(Esta foi a imagem que correu Mundo há 17 anos)
Há 17 anos, o massacre do cemitério de Santa Cruz revelava ao mundo a face mais sangrenta da ocupação indonésia em Timor-Leste.
Centenas de pessoas foram mortas a tiro pelas tropas de Suharto. Ao certo, não se sabe quantos timorenses morreram.
Ainda hoje há ainda corpos por encontrar. As imagens correram as televisões de todo o mundo.
Pela primeira vez, a Comunidade Internacional via o que realmente se passava em Timor.


Passaram 17 anos.

Ai Timor
Lavam-se os olhos, nega-se o beijo
Do labirinto escolhe-se o mar
No cais deserto fica o desejo
Da terra quente por conquistar
Nobre soldado que vens senhor
Por sobre as asas do teu dragão
Beijas os corpos no chão queimado
Nunca terás o nosso perdão
Ai Timor Calam-se as vozes Dos teus avós
Ai Timor Se outros calam Cantemos nós
Salgas de ventres que não tiveste
Ceifando os filhos que não são teus
Nobre soldado nunca sonhaste
Ver uma espada na mão de Deus
Da cruz se faz uma lança em chamas
Que sangra o céu no sol do meio dia
Do meio dos corpos a mesma lama
Leito final onde o amor nascia

Música de Luis Represas

domingo, 9 de novembro de 2008

11 de Novembro-Dia de S. Martinho-Comem-se castanhas. Abrem-se as pipas e prova-se o vinho




Em Portugal, a festa de São Martinho é uma celebração religiosa, de origem pagã, de homenagem ao santo conhecido como o "padroeiro dos bêbados"; é a celebração do vinho novo. São Martinho chegava a ser representado, nas festas em sua homenagem, pela “figura de um beberrão”. Seu dia de comemoração é 11 de novembro, dia da festa em sua homenagem.A festa é comemorada com as castanhas assadas.

"Hoje é dia de São Martinho vai à adega e prova o vinho". Na tradição popular São Martinho é o "amigo" dos bons bebedores e há quem lhe chame - com todo o respeito - o santo patrono dos bêbados! Manda a tradição que no dia de hoje se faça o dito Magusto de São Martinho, mas o costume do Magusto, que tradicionalmente começava no Dia de Todos-os-Santos, é simultaneamente uma comemoração da chegada do Outono e um ritual de origem religiosa: o dia do Santo Bispo de Tours (São Martinho) está historicamente associado à abertura e prova do vinho que foi feito em Setembro, com castanhas assadas e água-pé.

Provérbios
"Dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho"
"Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho"
"No dia de São Martinho bebe o vinho e deixa a água para o moinho"

Colóquio Internacional no Museu Marítimo de Ilhavo




COLÓQUIO INTERNACIONAL
Octávio Lixa Filgueiras – Arquitecto de Culturas Marítimas

A incorporação a título de depósito, nos termos e condições que constam do Protocolo assinado a 19 de Maio de 2007, do espólio documental pertencente ao Prof. Arquitecto Octávio Lixa Filgueiras no Museu Marítimo de Ílhavo (MMI), representou um dos actos mais desafiantes para o futuro do nosso Museu e para a consolidação do seu projecto.
Enquanto instituição dedicada ao estudo, salvaguarda e conservação de patrimónios marítimos, o MMI tem desenvolvido investigações cientificamente orientadas relacionadas com os múltiplos domínios que essa temática abrange.
Ao ser-lhe confiado o espólio documental do Prof. Arquitecto Octávio Lixa Filgueiras, o mais prolífero e reputado investigador português que se dedicou ao estudo da História, da Arqueologia subaquática e da arquitectura navais, em geral, e das embarcações tradicionais portuguesas em particular, o MMI assume o desafio de reforçar as principais vertentes do seu programa museológico.
Para tal, concorrerá a realização do Colóquio Internacional dedicado à vida e obra do Prof. Arquitecto Octávio Lixa Filgueiras que terá lugar no MMI nos dias 17 e 18 de Novembro de 2008:

• História Marítima;
• Arquitectura naval;
• Arqueologia Subaquática;
• Patrimónios Marítimos e Museologia;
• Defesa, preservação e divulgação do património arqueológico náutico e subaquático;
• Etnografia naval portuguesa – perspectivas e rumos;
• Antropologia marítima e culturas marítimas – abordagens e perspectivas;

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Miguel Torga em Aveiro



"....Costa Nova, 19 de Agosto de 1944 - Vou de barco, a ler a descrição de Eugénio de Castro. Um companheiro, ao lado, explica a outros o açoreamento da Ria, e eu, na carta, sigo o assoreamento das consciencias. A água está calma, o barco segue de vela enfunada, e as Gafanhas, iluminadas por uma luz que parece só as querer a elas, são uma longa fila alegre de suor lavado.
- Resta-me a consolação de que por mais abandonado que isso seja, durante a minha vida não secará - geme o meu amigo, que é escultor e gaivota daqui, apaixonada e branca.
- Valeu a esta desgraça a voz ocasional doutro Poeta, que disse uma palvra ao morto, a mostrar-lhe a paisagem que duas janelas do depósito deixavam ver ao longe - informa a missiva.
E com a magra certeza de que nem a Ria seca por nestes cinquenta anos, nem os montes faltarão nunca ao enterro de quem os canta, o barco virou de rumo e tristemente regressou ao cais...."
Fontes:Blogue Aveiro;Diários Volumes III e IV

Aveiro....Espelho de Água



Caso para dizer..uma imagem vale mais que mil palavras!!!!!!!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ponto de Encontro com Pintores Ilhavenses Ilustres-Parte I

JÚLIO PIRES é natural de Ílhavo, onde nasceu a 30 de Outubro de 1964.

Autodidacta, criou o seu próprio percurso no caminho das Artes Plásticas.

Frequentou em 1987 um curso de desenho e pintura no Grupo A.C.V., na Fundação Calouste Gulbenkian, sob a direcção de Pedro Andrade.


Profissionalmente, foi pintor na Fábrica de Porcelanas da Vista Alegre. Contudo é nas telas que encontra a sua realização pessoal, a sua forma de expressão.

Júlio Pires está presentemente representado em diversas Colecções Privadas e Públicas em Portugal, Estados Unidos da América e Espanha.


Exposições Individuais

1988 - Centro Comercial Oita – Aveiro.
1989 - Museu Marítimo de Ílhavo – Ílhavo.
1999 - "Uma Vista" Galeria Municipal de Ílhavo – Ílhavo.
2001 - "E de água vesti o olhar" Galeria Municipal de Ílhavo – Ílhavo. Casa de Pasto - Vila Franca de Xira. "Faenas" Galeria Municipal Central - Vila Franca de Xira. "Passo, passo a passo" - Torre de Moncorvo. "Naturezas mortas" Galeria-Bar Le Bistrot – Aveiro. "Lagunas" Galeria-Bar Le Bistrot – Aveiro.
2002 - Hotel de Ílhavo – Ílhavo. "Tudo a nu" Galeria Municipal de Ílhavo – Ílhavo.Loja do Cidadão Aveiro – Aveiro.
2003 - Galeria Alonso Sánchez – Madrid. "Fado vadio" Galeria da Sé – Viseu. Galeria Arte D’artes – Braga. Galeria do Casino Solverde - Vilamoura – Algarve. "Ainda no Adro" O Caixilho - espaço de arte – Ílhavo. Galeria da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários – Porto. Galeria Bar Mondrian – Ílhavo.
2004 – Galeria Arte d’Artes – Braga. Galeria Altis Park Hotel – Lisboa. Loja do Cidadão Aveiro – Aveiro. “Faina Maior” Galeria municipal de Ílhavo – Ílhavo.



Exposições Colectivas

1987 - Colectiva Grupo A.C.A.V. - Galeria Museu Marítimo de Ílhavo – Ílhavo.
1988 - I Salão de artes plásticas Illiabum Club- Museu Marítimo de Ílhavo – Ílhavo.
1992 - I Salão de Artes Plásticas – Vagos.
1996 - Exposição Colectiva de Artistas Ilhavenses – Ílhavo.
1998 - "Jovens Artistas" Centro de Congressos de Aveiro – Aveiro.
1999 - Colectiva de pintura A.C.D.R. – Ílhavo.
2000 - Galeria Municipal de Mira – Mira.
2001 - Colectiva A.R.C. "Amigos da Raça.Colectiva Loja do Cidadão Aveiro – Aveiro.
2002 - III Bienal de Arte de Expressão Figurativa de Alenquer – Alenquer.
2003 - Arte e Cuadro - Madrid - Espanha. Bienal de Coruche I Salão de Artes Plásticas – Coruche. IV Bienal Internacional de Artes Plásticas Rafael Botí - Córdoba – Espanha.
2004 - IV Bienal Internacional Fundación Pedro Ferrandiz - Madrid - Espanha.
- Exposição anual do AVEIROARTE, no Museu da República - Aveiro.
2007 - Participação na exposição anual de AVEIROARTE 2006, na Galeria Morgados da Pedricosa, em Aveiro.

Prémios

1990 - 2º Prémio -I Salão de Artes Plásticas Illiabum Club.
1995 - 1º Prémio D.R.S.C. Concurso de Cartazes.
2003 - Prémio Rotary Club de Ílhavo / Sardinhada do Artista

Distinções

2003 - Leme das Artes A.C.D. "Os Ílhavos".
2003 - Edição da Serigrafia "Porto de Aveiro".
2003 - Ilustração do Livro - "O terceiro Vértice" / Poesias de Domingos Freire Cardoso Representações.
2004 - Monumento oferecido a cidade de S’Jones. Dedicado aos pescadores de Ílhavo da pesca do bacalhau. S’Jones - Terra Nova - Lavrador - Canadá.

Intercâmbio Poético LUSO_GALEGO



Recebi do meu amigo O´Fartura da Singradura da Relinga, o livro de Poesias de Maria Lado....NOVE.Um livro de poemas que, ao dizer da autora, fala do "desacougo de habitar um país como umha ilha que navega no lombo dum cetáceo ferido".
Deste Livro destaco a poesia "Asi doe Novembro" que é a minha preferida e postada jápor mim neste blogue a 15 de Maio de 2008

"...Así doe novembro. Así me doe nas maos apertadas contra ti. Doe como unha traxedia para un pobo ou o recordo dun membro fantasma. Doe porque non te das ido aínda que marcharas e non hai bálsamos para o baldeiro dun amputado. nin sequera doses xustificadas de codeína contestan as miñas mensaxes. Nunca preguntas. Por min. Nunca preguntas por min. Así doe a praia na que nos coñecemos. Toda ela espesa cábeme nos petos do abrigo e entérranseme as mans entre as cunchiñas facendome cortes. ¿sabes que sangro polas mañás? Pequenos cortes invisibles que deixou todo o que ven despois da marea. así doe novembro e máis. Imenso. Donde o mar rompe nas pedras doe imenso. Alí e onde máis manca que non che son nin sequera un recordo..."

Obrigada amigo Fartura..abraços poéticos /marinheiros

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Mercado da Costa Nova




Obras no mercado da Costa Nova arrancam segunda-feira
Durante cinco meses a actividade vai desenrolar-se em instalações provisórias junto à Ria. A obra está avaliada em 1,1 milhões de euros
As obras de remodelação e ampliação do mercado municipal da Costa Nova vão arrancar na próxima segunda-feira, anunciou o presidente da Câmara de Ílhavo, Ribau Esteves. A empreitada obrigará à construção, junto à Ria, de instalações provisórias para acolher os vendedores durante cerca de cinco meses.
A obra está avaliada em 1,1 milhões de euros e deverá demorar seis meses e meio até ser finalizada.
Em Setembro de 2007, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu marisco cozido no mercado da Costa Nova, tendo proibido os operadores de venderem o produto confeccionado, invocando deficientes condições sanitárias.
Em Fevereiro passado foi retomada a comercialização de marisco cozido, após os melhoramentos efectuados pela autarquia, que disponibilizou a cozinha dos Armazéns Gerais para a transformação daquele produto.
Ribau Esteves já disse que se trata de uma obra “muito importante” que procura “dar resposta às necessidades” da comunidade de pescadores da Costa Nova, nomeadamente às vendedoras do mercado.
Com a requalificação, o equipamento passará a cumprir todas as regras higieno-sanitárias, assegurou o autarca social-democrata, realçando que o novo mercado ficará dotado de várias valências, entre elas uma cozinha industrial, armazéns frigoríficos e de congelação para peixe e marisco, uma área específica para venda de marisco cozido, duas lojas no rés-do-chão e um restaurante no primeiro piso.


Fonte:Diário de Aveiro

domingo, 26 de outubro de 2008

A Riqueza dos Azulejos na Cidade de Aveiro








Aveiro não é só famosa pela sua Ria...nem também só pelos seus Ovos Moles...nem só pelos seus Moliceiros e Mercantéis..nem também só pelosseuscanais...é famosa também pelos seus AZULEJOS provenientes de tês fábricas:Fábricas do Cojo, no século XVIII,a Fábrica da Fonte Nova, no século XIX e a Fábrica Aleluia nos princípios do Séc. XX.