sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ponto de Encontro com ....Jackson Pollock

Há duas formas de Arte a que o Ponto de Encontro não resiste ...a Música e a Pintura...essas sim ....Provas para mim da existência de Deus...Pollock está entre os Iluminados




















Paul Jackson Pollock nasceu em 28 de janeiro de 1912, foi um pintor estadunidense pioneiro do expressionismo abstrato. A Biografia de Pollock mostra um artista depressivo e alcoólatra que tinha constantes rompantes de fúrias e autodestruição. Jackson Pollock pintou 340 telas antes de suicidar-se jogando seu carro contra um árvore no dia 11 de agosto de 1956. Um gênio rebelde que pintou obras primas como: Blue Poles: Number 11 (1952), Number 32 (1950), Echo: Number 25 (1951), Guardians of the Secret (1943), entre outras.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Nos Porões da Memória VI...No Museu Marítimo de Ilhavo

Nos Porões da Memória VI fotografia de Kent Barret e Manfred Buchheit
8 de Agosto 11 - 11 de Dezembro 11



Nos Porões da Memória guardam-se imagens improváveis do tempo mítico da pesca do bacalhau por homens e navios portugueses. Ao registo épico erigido pela propaganda do Estado Novo, que logo nos anos trinta construiu e divulgou uma memória oficial da “grande pesca” eminentemente historicista, aditou-se o olhar de estrangeiros, escasso em número e pouco dissidente no modo de ver. Mais realistas e diversos foram os registos de imagem dos próprios pescadores e oficiais, memórias sem rasto que o Museu tem procurado identificar e expor com a finalidade de pluralizar a memória da pesca do bacalhau. Neste infindável arquivo de discursos sobre a mítica “faina maior” são pouco conhecidas as imagens construídas por artistas e repórteres estrangeiros que fotografaram e filmaram a faina dos pescadores portugueses, construindo imagens que hoje podemos considerar documentais. É o caso deste magnífico conjunto de polaroids de autoria de dois fotógrafos canadianos que na década de oitenta se interessaram pela frota portuguesa, ainda composta por um número significativo de navios. Cabe ao Museu Marítimo de Ílhavo agradecer aos autores este contributo singular para o projecto do Museu, cuja missão cultural consiste na reconstrução de memórias da vida marítima e na promoção de uma cidadania do mar feita a diversas vozes.
Fonte: MMI

Em 1980, o Centro de Recursos para as Artes/Salão LSPU, em St. John's, na Terra Nova (Canadá) apresentou uma peça de teatro acerca da pesca levada a cabo pelos Portugueses nos Bancos da Terra Nova, intitulada "Terras de Bacalhau". A peça foi muito bem recebida, muito aclamada e voltou à cena passados um ou dois anos. Nessa altura, o Kent e eu, na qualidade de artistas associados do Salão LSPU, decidimos improvisar uma exposição com fotografias que íamos tirando aos pescadores dos diversos barcos que se encontravam no porto, usando para tal um equipamento SX-70. A ideia era construir uma exposição adequada à produção teatral do momento, para exibir durante a peça. Para tal, fomos para o porto, onde os navios estavam ancorados e perguntámos aos pescadores se os podíamos fotografar; em troca recebiam uma impressão da SX-70. Eles eram muito cooperantes e gostavam de ser fotografados permitindo-nos mesmo a entrada nos navios. Creio que alguns ainda devem ter as fotografias originais que lhes oferecemos. Uma segunda impressão integrava o nosso projecto que viria a ser posteriormente exibido no Salão LSPU, ainda em 1980. Desde essa altura, estas impressões originais estiveram guardadas e até esquecidas, até que no início deste ano as redescobri. O Kent e eu discutimos a possibilidade de voltar a exibir a exposição em St. John's e estávamos à espera do momento certo quando o Santa Maria Manuela, inesperadamente, chegou ao porto de St. John's. Durante a noite coloquei as fotografias no Facebook e o Kent colocou-as no Flickr. Resultou em muitos comentários e teve uma recepção muito boa. Tiago Neves, filho de um tripulante de navios bacalhoeiros e blogger, viu-as no Facebook, colocou um link no seu site e alertou o Museu.

Manfred Buchheit é um reconhecido profissional das artes visuais e da fotografia de arte que trabalha em fotografia e arte há mais de 50 anos. Nos últimos anos trabalhou como técnico de digitalização nos Arquivos Provinciais "The Rooms", em St. John's, responsável pela digitalização de imagens históricas das colecções fotográficas. No desempenho desta função tomou consciência das exigências de um arquivo, museu ou galeria e foi curador de algumas exposições. Enquanto artista organizou e foi curador de exposições suas e de outros.

Kent Barrett é um artista visual e fotógrafo localmente reconhecido pelo seu contínuo trabalho. Presentemente trabalha como web-designer. Trabalharam juntos em projectos de Arte ao longo dos anos.

Esta é a história destas Polaroids.

Fonte:Manfred Buchheit

Fora de Bordo - olhares sobre o Mar Português..no Museu Marítimo de Ilhavo....Até 2 de Outubro de 2011













Fora de Bordo - olhares sobre o Mar Português

Fotografias de Angus McBean Burt Glinn Bill Perlmutter Edouard Boubat Federico Patellani Gérard Castello-Lopes Guy Le Querrec Jean Gaumy Leon Levinstein Louis Stettner Peter Fink Sabine Weiss Weber Wolfgang Sievers

Aquilo que hábito ou por limitação do olhar tendemos a classificar como “marítimo”, consiste afinal numa confinada maneira de ver e de representar, como se a praia já fosse mar e nela habitasse toda a vida marítima.
“Fora de bordo” sintetiza metaforicamente esse modo de ver e sentir o mar, a tendência para o olharmos de fora, da terra para o oceano, sem o enlace romântico que a litoralização das sociedades remeteu para a espuma da memória e para visões exóticas de comunidades humanas que, em rigor, não conhecemos.
Uma pesquisa sobre as diversas representações de imagem que artistas, repórteres e cientistas sociais estrangeiros construíram sobre as comunidades marítimas portuguesas na segunda metade do século XX acabará por evidenciar uma menor dissidência no olhar do que podíamos supor. Se nos limitarmos ao modo como a fotografia feita por estrangeiros registou e representou as comunidades de pescadores portuguesas nesse quarto de século que decorreu entre o termo da II Guerra Mundial e a transição para a Democracia em 1974-76, encontramos belíssimas fotografias, a exemplo das que aqui se mostram, identificamos artistas importantes, alguns deles da Agência Magnum, depreendemos que o “mar português” interessou territórios artísticos que não se inscreviam no reduto oficial do regime salazarista, cuja propaganda, antecipada e oficiosamente, se incumbiu de fotografar e filmar as “gentes do mar nacionais”.
Observando estas vinte e quatro fotografias de treze artistas diferentes, muitos também fotojornalistas, apetece perguntar por que se fizeram às praias de Portugal a fim de as representar povoadas de barcos e pescadores?
Espécie de lugar de síntese do “mar português”, a Nazaré foi o laboratório favorito dos fotógrafos que vieram e voltaram, transmitindo a outros, com certeza, que certas imagens só ali se podiam ainda fazer. Nos anos cinquenta e sessenta, as enseadas e praias de pescadores portuguesas eram lugares de vida e de morte, de conflito e sobrevivência, espaços de fronteira habitados por tipos humanos que a modernização das pescarias já fizera desaparecer noutras paragens do “mundo desenvolvido”. Daí, talvez, a representação visual de sentido exótico que releva de várias fotografias, o privilégio de imagem atribuído às mulheres, aos velhos e crianças que em diversas se nota e, noutras ainda, a construção de imagens de tipo naturalista que nos mostram o mar como cenário e as suas gentes como personagens típicas de um certo imaginário etnográfico.
Exibir estas fotografias no MMI significa suscitar estas e outras questões que se prendem com o jogo social das identidades, ou seja, com o modo plural e inconstante como nos vemos na relação com o outro. Uma cultura marítima aberta e socialmente responsável implica esta arqueologia do olhar.
Fonte: MMI

Procissão na Ria em honra da Nossa Senhora dos Navegantes














Gafanha da Nazaré: Procissão da Senhora dos Navegantes volta a reunir centenas na Ria
Moliceiros, saleiros, mercantéis e lanchas devidamente engalanados desfilam, amanhã, pela Ria, em renovada honra à padroeira dos pescadores

A tradição secular volta a cumprir-se e a Gafanha da Nazaré é, este fim-de-semana, palco das Festas em Honra da Nossa Senhora dos Navegantes, com a habitual romaria e procissão, pela Ria de Aveiro (a XIV, sob organização do Grupo Etnográfico da Nazaré e da paróquia local).
A festa começa já esta noite, com a actuação do conjunto musical “Fim de Século”, mas o momento alto dos festejos – a Procissão - terá início amanhã, pelas 14 horas, a partir do Stella Maris, em direcção ao Cais n.º 3, onde começa o desfile pela Ria.
Integrarão este corso as imagens de Nossa Senhora dos Navegantes, de Nossa Senhora da Boa Viagem e de Nossa Senhora da Nazaré, a padroeira da freguesia. Este ano, segundo adianta o presidente do grupo organizador, Alfredo Ferreira da Silva, a procissão contará, ainda, com a presença de uma imagem vinda da Igreja da Costa Nova.
Será a embarcação de Adelino Palão que transportará, além do principal andor, os elementos da Filarmónica Gafanhense e várias irmandades. As restantes imagens irão a bordo da Lancha dos Pilotos e do barco “Travesso”.
Vários barcos moliceiros com grupos folclóricos convidados a bordo, além de barcos saleiros e mercantéis, que transportarão pessoas devidamente autorizadas, compõem o desfile, a que se juntarão, ainda, barcos de recreio e outros, com os seus proprietários, familiares e amigos.

Carla Real (Ganda jornalista)

09 Terra Nova Mar Velho

08 Terra Nova Mar Velho

07 Terra Nova Mar Velho

06 Terra Nova Mar Velho

05 Terra Nova Mar Velho

04 Terra Nova Mar Velho

03 Terra Nova Mar Velho

02 Terra Nova Mar Velho

01 Terra Nova Mar Velho

Pesca do Bacalhau, Santa Maria Manuela, 1966

sábado, 17 de setembro de 2011