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Notícia saída no Diário de Aveiro de Domingo passado.
"...Para os mais novos o momento é de convívio. Para os pais, a oportunidade de trocar de experiências entre quem convive com o cancro infantil
Com o objectivo de proporcionar um “dia inesquecível”, a ÁVELA (Associação Aveirense de Vela de Cruzeiro) e a Acreditar realizaram, ontem, um passeio de barco pela Ria até São Jacinto, que reuniu crianças do Centro de Emergência Infantil de Aveiro e do Serviço de Pediatria Oncológica do IPO do Porto.
A iniciativa vai na quarta edição, na qual se inscreveram perto de 40 crianças, ainda que, de acordo com a organização, “nem todas conseguiram alta hospitalar para poder participar”.
O passeio foi acompanhado por voluntários e pessoal técnico do hospital, para quem a experiência é “muito positiva” para pais e crianças. Conceição Nunes, voluntária, considera que a iniciativa é uma oportunidade “fantástica”, porque “apesar de doentes, são crianças como todas as outras”.
Para Nazaré Martins, educadora de infância no IPO do Porto, o passeio “é muito importante para o estado de espírito dos meninos. É uma mais-valia para os mais novos, já que têm a capacidade de repor a normalidade no seu percurso de vida, já que daqui levam experiências necessárias ao seu crescimento”.
Para os pais, refere, “torna-se um espaço de encontro e de troca de experiências”. “Ao conversar com outros pais de crianças doentes em diferentes estados, percebem que a esperança não pode sair dos seus espíritos”.
O presidente da AVELA (Associação Aveirense de Vela de Cruzeiro), Paulo Reis, diz que esta é uma forma de aproximação à comunidade e de servir uma causa social. O responsável gostava de ver o seu exemplo repetido por outras instituições ou empresas. “Devia ser uma das suas prioridades colocar os seus meios ao serviço de causas maiores, dando alguma alegria a quem passa por dificuldades”, afirma.
A participar pela primeira vez neste passeio de barco, António Ramalho - pai de João Afonso, uma das crianças inscritas - tem por hábito integrar convívios do género. “São sempre momentos muito agradáveis, que funcionam como uma válvula de descompressão. Conseguimos conviver com outros pais, com quem trocamos experiências. É também uma forma de convívio com as crianças, contribuindo para consolidar laços afectivos, o que é muito importante para quem vive esta situação”, conclui.
Cláudia Carneiro
5 comentários:
Qué foto máis linda!!!
Os moliceiros a vela...
Deseando volver a veros os mando un forte abraço desde Vigo de Haddock y mío
Tchiiii!!!.... Isto é concorrência à séria à «Marinha do Tejo»!!! ahahahah
EXCELENTE INICIATIVA!!!!!!!
Beijinho!
obrigada sailoe girl
Beijinho para ti tb
"...
Esta Vida de Marinheiro
Está a dar cabo de mim
pá pári pá pá pári pá pári pá pá
...."
obrigada pela visita ao blogue ...comandante
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