Dia 19 de Setembro de 2009, será o culminar de um conjunto de iniciativas dos "Amigos d'Avenida".Com base na efeméride dos 200 Anos da Costa-Nova-do-Prado e o lançamento do respectivo livro, esta praia dos palheiros listados, irá ser o palco para 3 actividades:15h30 - Colocação de uma placa evocativa ao Canal do «Desertas»;16h00 - Projecção de um documentário em vídeo realizado por Rui Bela;16h30 - Lançamento do livro de Senos da Fonseca e apresentado pela Dr.ª Zita Leal.A título informativo e por curiosidade:" O «Desertas» foi um vapor que por ordem do Capitão do navio, consequência de uma avaria nas máquinas e das más condições meteorológicas que se faziam sentir, mandou encalhar a embarcação ao sul da Costa-Nova às 20h20' do dia 17 de Fevereiro de 1916. Em 1 de junho de 1918 iniciou-se a construção de um canal que ligou o mar à Ria de Aveiro, com 900m de comprimento e 30m de largura, com vista ao salvamento do barco. Foi considerada uma das maiores obras de engenharia para a época em Portugal, que culminou em sucesso depois de uma despesa de 300 contos e 2 anos de trabalhos. Em 1 de Julho de 1919, o navio «Desertas» iniciou uma viagem pelas águas da Ria, que o conduziu à saída da Barra de Aveiro em 20 de Março de 1920, rumo a Lisboa".Pelo desconhecimento genérico da população, simbolismo e por ter sido de facto uma obra de grande envergadura que projectou a região e a sua capacidade empreendedora, Rui Bela e Senos da Fonseca vão prestar uma singela homenagem através da colocação de uma pequena placa evocativa à grande obra. No local será contada em breves palavras a 'estória' do «Desertas».A Costa-Nova-do-Prado comemora 200 Anos de existência, pois foi a partir da abertura da Barra de Aveiro em 1808 que este pedaço de areia que outrora inabitado, começou a ser povoado pelos pescadores das companhas de São Jacinto, nomeadamente pelo Luís Barreto mais conhecido pelo Luís da Bernarda. Fruto de uma pesquisa profunda e documentada por centenas de documentos escritos e fotográficos, Senos da Fonseca escreveu o livro que agora vai ser apresentado, com cerca de 200 páginas e centenas de fotografias recuperadas e outras mais recentes realizadas por Rui Bela. Todo o enquadramento social, económico e político, é retratado nesta obra, que constitui um valioso espólio para um contributo efectivo à reconstrução da nossa história, usos e costumes. O produto da venda do livro vai reverter a favor do CASCI - Centro de Acção Social do Concelho de Ílhavo.Convidamos o Vosso prestigiado órgão de comunicação social a estar presente nos eventos bem como solicitar todo o V/ apoio na divulgação dos mesmos
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2 comentários:
Maria:
Já ontem comecei o tal blog, sobre o palheiro/casa da Costa, sobretudo devido ao local em que se situa.
Blogs deste tipo dir-te-ão muito. És indissociável da Costa-Nova e bastante minha vizinha, em tempos idos, das nossas juventudes.
http://marintimidades.blogspot.com/2009/09/casa-da-costa-nova-atraves-dos-tempos.html
Estou a enviar a alguns Amigos, para que possam prestar o seu testemunho, que em muito enriquecerá a referência.
Aquela casa, a minha varanda e, ali, em frente, a ria, com a bateira Namy, no seu moirão multicolor, a Milú, a João Luís e outras, eram o centro do mundo, na minha adolescência e, mais tarde, também na tua.
Decerto, terás muitos testemunhos a crescentar. Enriquecerão sempre tudo quanto se tenha já escrito.
Abraço
Ana
Como me sinto pequenino do alto dos meus quase 1,90m... Já estou com pele de galinha...
Lá estarei com toda a certeza!
Pedro
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