sexta-feira, 11 de setembro de 2009

200 anos de História da Costa Nova,,,,,lançamento de livro a favor do CASCI


Dia 19 de Setembro de 2009, será o culminar de um conjunto de iniciativas dos "Amigos d'Avenida".Com base na efeméride dos 200 Anos da Costa-Nova-do-Prado e o lançamento do respectivo livro, esta praia dos palheiros listados, irá ser o palco para 3 actividades:15h30 - Colocação de uma placa evocativa ao Canal do «Desertas»;16h00 - Projecção de um documentário em vídeo realizado por Rui Bela;16h30 - Lançamento do livro de Senos da Fonseca e apresentado pela Dr.ª Zita Leal.A título informativo e por curiosidade:" O «Desertas» foi um vapor que por ordem do Capitão do navio, consequência de uma avaria nas máquinas e das más condições meteorológicas que se faziam sentir, mandou encalhar a embarcação ao sul da Costa-Nova às 20h20' do dia 17 de Fevereiro de 1916. Em 1 de junho de 1918 iniciou-se a construção de um canal que ligou o mar à Ria de Aveiro, com 900m de comprimento e 30m de largura, com vista ao salvamento do barco. Foi considerada uma das maiores obras de engenharia para a época em Portugal, que culminou em sucesso depois de uma despesa de 300 contos e 2 anos de trabalhos. Em 1 de Julho de 1919, o navio «Desertas» iniciou uma viagem pelas águas da Ria, que o conduziu à saída da Barra de Aveiro em 20 de Março de 1920, rumo a Lisboa".Pelo desconhecimento genérico da população, simbolismo e por ter sido de facto uma obra de grande envergadura que projectou a região e a sua capacidade empreendedora, Rui Bela e Senos da Fonseca vão prestar uma singela homenagem através da colocação de uma pequena placa evocativa à grande obra. No local será contada em breves palavras a 'estória' do «Desertas».A Costa-Nova-do-Prado comemora 200 Anos de existência, pois foi a partir da abertura da Barra de Aveiro em 1808 que este pedaço de areia que outrora inabitado, começou a ser povoado pelos pescadores das companhas de São Jacinto, nomeadamente pelo Luís Barreto mais conhecido pelo Luís da Bernarda. Fruto de uma pesquisa profunda e documentada por centenas de documentos escritos e fotográficos, Senos da Fonseca escreveu o livro que agora vai ser apresentado, com cerca de 200 páginas e centenas de fotografias recuperadas e outras mais recentes realizadas por Rui Bela. Todo o enquadramento social, económico e político, é retratado nesta obra, que constitui um valioso espólio para um contributo efectivo à reconstrução da nossa história, usos e costumes. O produto da venda do livro vai reverter a favor do CASCI - Centro de Acção Social do Concelho de Ílhavo.Convidamos o Vosso prestigiado órgão de comunicação social a estar presente nos eventos bem como solicitar todo o V/ apoio na divulgação dos mesmos

2 comentários:

Ana Maria Lopes disse...

Maria:

Já ontem comecei o tal blog, sobre o palheiro/casa da Costa, sobretudo devido ao local em que se situa.
Blogs deste tipo dir-te-ão muito. És indissociável da Costa-Nova e bastante minha vizinha, em tempos idos, das nossas juventudes.

http://marintimidades.blogspot.com/2009/09/casa-da-costa-nova-atraves-dos-tempos.html

Estou a enviar a alguns Amigos, para que possam prestar o seu testemunho, que em muito enriquecerá a referência.
Aquela casa, a minha varanda e, ali, em frente, a ria, com a bateira Namy, no seu moirão multicolor, a Milú, a João Luís e outras, eram o centro do mundo, na minha adolescência e, mais tarde, também na tua.
Decerto, terás muitos testemunhos a crescentar. Enriquecerão sempre tudo quanto se tenha já escrito.
Abraço
Ana

Pedro Galante disse...

Como me sinto pequenino do alto dos meus quase 1,90m... Já estou com pele de galinha...
Lá estarei com toda a certeza!


Pedro