segunda-feira, 4 de junho de 2012

O Mar na poesia Galega

Meus ollos van por lo mare,
mirando van Portugale.
Meus ollos van por lo río,
mirando van meu amigo
canción popular anónima do século XV ou XVI
Cando sentado en unhas altas penas que o mar batía con feroz ruxido,
ardendo en lume vivo as súas venas,
centellándolle os ollos encendidos, xamáis adormecidos
, Belmiro, labrador, se lamentaba e os seus gritos alzaba ós ceos dos seus males causadores, contándolles ós aires seus dolores.
Xa tamén revolcándose na area, das súas bágoas empapada e chea,
xa as rocas lles contaba os seus amores
Vizconde de Chauteaubriand
Envolto en brétemas frías vinte berrar con furor;
vín a maldá que encobrías que sempre andas as porfías co bote do pescador.
Vín a ola que se escarrancha contra ó barco,
feita escuma, cando tragar quere a lancha
e nín da bóveda ancha siqueira un luceiro aluma

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

PONTO DE ENCONTRO ...divulga ..AMADEU DE SOUSA...poeta aveirense

Quem me dera enterrado junto ao cais
na tumba da maré da eternidade,
onde vive o Aveiro e a saudade,
a beleza infinita dos canais!

E nessa sepultura ser arrais
do barco ancestral desta cidade,
onde mora a raiz da Liberdade,
semeada por vozes imortais!

Então nesse recanto do Rossio,
onde o amor nasceu, e ali ouviu
o murmurar da água na muralha,

quem me dera morrer de maresia,
e na urna embalada pela ria,
vestirem-me de sal, como mortalha!

A Barca dos Apóstolos













A Barca dos Apóstolos .
Nenhuma comunidade se sustém sem alimentar os seus mitos. De entre as narrativas que
compõem a identidade de um colectivo, as mais celebradas e disputadas são as que
falam das origens. Lugares de memória, os museus devem estimular essa constante
invocação de um passado feito de realidade e lenda. Para que esse jogo
memorial-identitário se desenrole são precisos rituais apoiados em objectos
densamente simbólicos, quase totémicos. A “Barca dos Apóstolos” que agora
reside no Museu graças à generosidade da família do Tenente Alberto da Maia
Mendonça e esposa Maria Casimira Gomes da Cunha significa muito para os
ilhavenses. Durante largos anos foi barco de andor, primeiro na remota festa
que, em Ílhavo, os pescadores dedicavam a S. Pedro Apóstolo, depois na Senhora
da Saúde da Costa Nova – também conhecida como a “festa das companhas” – e, mais
recentemente, na festa ao Senhor Jesus dos Navegantes, que a nível local se
ligou à pesca do bacalhau. Este magnífico barco enegrecido pode, porém,
significar muito mais do que um barco processional, caso lhe queiramos atribuir
novos significados. Testemunho votivo da Diáspora dos Ílhavos, invoca a mítica
“companha dos luizes”, certamente uma homenagem a todos os pescadores que,
aprisionados nas areias de S. Jacinto, após a abertura da barra, no início de
Oitocentos, começaram a levar as suas companhas a múltiplos pontos do litoral.
Esta peça há muito desejada para o Museu e ligada às suas origens permite
invocar diversos ciclos da maritimidade local, uma índole marítima, primeiro
ancorada nas pescarias locais e costeiras, mais tarde nas pescas longínquas.
Numas como noutras, o pescador nunca foi outra coisa senão um frágil tripulante
de um barco de mar.
Depósito da Família do Tenente Alberto da Maia Mendonça e
esposa Maria Casimira Gomes da Cunha Nenhuma comunidade se sustém sem alimentar
os seus mitos. De entre as narrativas que compõem a identidade de um colectivo,
as mais celebradas e disputadas são as que falam das origens. Lugares
de memória, os museus devem estimular essa constante invocação de um passado
feito de realidade e lenda. Para que esse jogo memorial-identitário se desenrole
são precisos rituais apoiados em objectos densamente simbólicos, quase
totémicos. A “Barca dos Apóstolos” que agora reside no Museu graças à
generosidade da família do Tenente Alberto da Maia Mendonça e esposa Maria
Casimira Gomes da Cunha significa muito para os ilhavenses. Durante largos anos
foi barco de andor, primeiro na remota festa que, em Ílhavo, os pescadores
dedicavam a S. Pedro Apóstolo, depois na Senhora da Saúde da Costa Nova – também
conhecida como a “festa das companhas” – e, mais recentemente, na festa ao
Senhor Jesus dos Navegantes, que a nível local se ligou à pesca do bacalhau.
Este magnífico barco enegrecido pode, porém, significar muito mais do que um
barco processional, caso lhe queiramos atribuir novos significados. Testemunho
votivo da Diáspora dos Ílhavos, invoca a mítica “companha dos luizes”,
certamente uma homenagem a todos os pescadores que, aprisionados nas areias de
S. Jacinto, após a abertura da barra, no início de Oitocentos, começaram a levar
as suas companhas a múltiplos pontos do litoral. Esta peça há muito desejada
para o Museu e ligada às suas origens permite invocar diversos ciclos da
maritimidade local, uma índole marítima, primeiro ancorada nas pescarias locais
e costeiras, mais tarde nas pescas longínquas. Numas como noutras, o pescador
nunca foi outra coisa senão um frágil tripulante de um barco de mar.

Manuel Fraga Iribarne (1922-2012)




"Com Manuel Fraga morre um patriota, um servidor de Espanha. Morreu-nos a todos, porque um homem de Estado não morre nem vive de forma normal. Um homem de Estado morre e vive para todos os que fez seus, para todos aos que dedicou a sua vida", afirma Aznar. Num artigo publicado no jornal ABC o ex-presidente do Governo recorda a trajetória pública de quem considera seu mentor no PP, destacando a "fortuna" de todos os espanhóis porque Fraga "fez de Espanha a sua vocação, o seu empenho, o seu horizonte de vida". "Esteve nos momentos chave da nossa história política dos últimos 50 anos, tornando-a possível e dando-lhe um sentido ao serviço de bem comum. Para dignificar o sentido da palavra política", escreve Aznar. Destaca que Fraga "trabalhou desde dentro para a auto dissolução da ditadura", sendo que "transição (...) Constituição e Partido Popular" são três conceitos "simplesmente incompreensível sem Manuel Fraga". "Sem ele tudo teria sido diferente. Só por isso merece a sincera gratidão de todos os espanhóis. Alguns, muitos, devemos-lhe bastante mais", conclui. Manuel Fraga, fundador do Partido Popular (PP) espanhol e um dos pais da Constituição do país, faleceu na noite de domingo, na sua casa em Madrid, devido a uma paragem cardíaca na sequência de um agravamento de uma crise respiratória que começou no início do ano. Fontes familiares confirmaram que Fraga será sepultado na terça-feira na localidade de Perbes, na província galega da Corunha, cumprindo assim um desejo expresso várias vezes por Fraga. O corpo será velado na sua casa em Madrid, por desejo da família, apesar de o Congresso, o Senado e a Junta da Galiza terem disponibilizado instalações oficiais para que o corpo ficasse em câmara ardente.
Fonte: Lusa
Manuel Fraga Iribarne (Vilalba, 23 de novembro de 1922 - Madrid, 15 de janeiro de 2012) foi um político galego. Ex-ministro de Informacão e Turismo (1962-69) durante a ditadura Espanhola. Foi presidente da Junta da Galiza durante quinze anos (1990-2005) e senador eleito pelo Parlamento da Galiza.Licenciou-se em Direito e em Ciências Políticas e Económicas, e iniciou a actividade política em 1952, como secretário-geral do Instituto de Cultura Hispânica, e ocupou em seguida vários cargos na área da educação e da cultura. Em 1962 foi nomeado ministro da Informação e Turismo, na época em que a Espanha se tornou numa das principais potências do turismo.Em 1973 é nomeado embaixador de Espanha no Reino Unido, e regressou ao seu país dois anos depois para integrar o primeiro Governo da reinstuarada monarquia, como vice-presidente e responsável pelos Assuntos Internos. Entre 1977 e 1978 fez parte do grupo que redige a Constituição espanhola, os Padres de la Constitución, e fundou a Aliança Popular, antecessora do actual Partido Popular (PP), cuja liderança deixa em 1987, quando é eleito deputado ao Parlamento europeu.Desde a transição democrática, Fraga Iribarne apresentou-se a todas as eleições até 1986, tendo sido eleito deputado pela comunidade de Madrid nas eleições legislativas de 1977, 1979, 1982 e 1986.Em 1989 liderou a lista do Partido Popular às eleições regionais da Galiza, vencendo com maioria absoluta, e tornando-se presidente da Junta. O êxito eleitoral veio a repetir-se nas três eleições seguintes - 1993, 1997 e 2001. Aos 82 anos, nas eleições regionais galegas de Junho de 2005, perde por um deputado a maioria absoluta (37 deputados do PP, 25 do PSOE e 13 do Bloco Nacionalista Galego) e abandona a presidência da Junta.Autor de mais de 87 livros em castelhano e dois em galego.

Bom Ano 2012















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